Saiba quem são os chefes do tráfico de drogas da Bahia que morreram em megaoperação no Rio de Janeiro
31/10/2025
(Foto: Reprodução) Polícia do RJ faz balanço da megaoperação nos Complexos do Alemão e da Penha
A Cúpula da Segurança Pública do Rio de Janeiro confirmou, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (31), que seis suspeitos baianos morreram na megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão na terça-feira (28). Três deles foram apontados como chefes do tráfico de drogas na Bahia.
Foram 121 pessoas mortas na operação, sendo 117 suspeitos, conforme informado na coletiva de imprensa.
Dos seis baianos mortos, três tiveram os apelidos divulgados: DG, FB e Mazola - esse último foi apontado como o chefe do tráfico de drogas em Feira de Santana, a segunda maior cidade da Bahia.
Incialmente o g1 apurou que os três suspeitos tinham sido presos na megaoepração. Apesar disso, a informação que eles foram mortos foi confirmada nesta sexta-feira. Não foram divulgados os detalhes das acerca das mortes.
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Veja quem são os três chefes do tráfico de drogas mortos na operação:
Mazola
Danilo Ferreira do Amor Divino nasceu em Feira de Santana e era conhecido como "Dani" ou "Mazola". Ele foi apontado pelo chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro como o chefe do tráfico de drogas na cidade baiana.
DG
Diogo Garcez Santos Silva, conhecido como DG, também atuava em Feira de Santana. Ele tem passagens pela polícia por associação para o tráfico e porte ilegal de arma de fogo, acessório ou munição.
FB
Fábio Francisco Santana Sales, conhecido como FB, tinha passagem pela polícia por ameaça. A queixa foi registrada na cidade de Alagoinhas, no interior da Bahia.
Mortos de outros estados
A Cúpula da Segurança Pública do Rio de Janeiro divulgou que, dos 117 suspeitos mortos confirmados na megaoperação, 99 foram identificados. Deste número, 40 são de outros estados do Brasil:
13 do Pará
7 do Amazonas
6 da Bahia
4 do Ceará
1 da Paraíba
4 de Goiás
1 de Mato Grosso
3 do Espírito Santo
Segundo Felipe Curi, chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, 78 mortos na operação tinham um histórico criminal "relevante". Outros 42 tinham mandados de prisão em aberto.
Segundo as investigações, as ordens de atuação da facção saem dos complexos da Penha e do Alemão. As comunidades também funcionam como uma espécie de centro de treinamento dos criminosos.
"São desses complexos que partem todas as ordens, decisões e diretrizes para todos os estados onde o Comando Vermelho tem atuação - praticamente todos os estado do Brasil", explicou o chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Confira balanço da megaoperação
ATENÇÃO, IMAGENS FORTES: corpos são colocados em praça na Penha no dia seguinte à megaoperação mais letal da história do RJ
Reuters/Ricardo Moraes
A megaoperação tinha como objetivo desarticular o Comando Vermelho e cumprir cerca de 100 mandados de prisão e 150 de busca e apreensão.
Até esta sexta-feira, o balanço divulgado pela Cúpula de Segurança do Rio de Janeiro é de:
121 mortes, sendo 117 suspeitos e 4 policiais;
113 presos, sendo 33 de outros estados, como Amazonas, Bahia, Ceará, Pará e Pernambuco;
10 menores infratores apreendidos;
91 fuzis, 26 pistolas, 1 revólver apreendidos;
1 tonelada de drogas apreendida.
De acordo com uma apuração da TV Bahia, mais de 10 suspeitos baianos foram presos na operação. Os nomes dos presos não foram divulgados na coletiva de imprensa.
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